Ribeirão Preto, a Capital Brasileira do Agronegócio, também ostenta o título de Capital da Cultura, uma herança da era de ouro do café quando a cidade chegou a ser conhecida pomo Petit Paris, tal era a efervescência cultural com espetáculos de todos os gêneros, principalmente com artistas franceses.
Em 1938 nascia na cidade a Sociedade Musical de Ribeirão Preto, hoje Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto, uma das mais antigas orquestras em atividade do país, a única que nunca interrompeu suas atividades.
Não tem sido fácil sobreviver, mas esta longevidade e continuidade se devem em grande parte ao apoio que o agronegócio sempre ofereceu à orquestra.
Desde os bons tempos do café, quando os produtores individualmente ajudavam a manter a orquestra, até hoje, quando empresas do agronegócio mantém viva uma orquestra com 55 músicos permanente, muitos dos quais são estrangeiros que trocaram o frio da Europa pelo calor de Ribeirão Preto.
Em 1995, em uma fase muito difícil, a Associação Musical que administra a orquestra “descobriu” a Lei Rouanet. Até hoje das despesas da orquestra, R$ 4 milhões por ano, 70% são arrecadados via essa lei de incentivo cultural.
Entre os doadores estão diversos associados da ABAG/RP como as usinas da região: Usina Batatais, Usina Santo Antônio e Usina São Francisco. O mais novo patrocinador também é associado da ABAG/RP, do setor de máquinas, a Tracan, de Ribeirão Preto.
A Capital do Agronegócio se orgulha em ser também a Capital da Cultura, tanto que a abertura da maior feira de agronegócio do país, a Agrishow, tem sido nos últimos anos feita pela Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto que novamente abrirá a feira em 29 de abril próximo.