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Santo Antônio da Alegria

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Santo Antônio da Alegria:

Santo Antônio da Alegria nasceu onde existia um pouso para os viajantes no caminho entre São Paulo e Minas Gerais, em uma região onde um morro em forma de um cuscus deu o primeiro nome ao povoado, Cuscuzeiro. Muito próxima a Minas Gerais, durante a revolução constitucionalista de 32 foi campo de operação bélica. A sede do município ficou dividida entre os dois estados até 1937.

De origem agropecuária, Santo Antônio tinha até os anos 50 uma população rural maior que a urbana. Hoje o quadro é inverso, perto de 70% dos cerca de 6.200 moradores vivem na cidade, mas a economia ainda depende fortemente do campo. Café, leite, cana, carne bovina, tomate, soja, frutas diversas. São produtores orgulhosos de sua atividade, alguns, mais ainda, como seu Divino Maia, cujo café foi considerado o 2º melhor do Estado na categoria “natural” no Concurso de Qualidade de Café Regional, divulgado no final de 2006.

O município possui 100% de água e esgoto tratados. A coleta de lixo é seletiva e o aterro considerado um dos melhores da região. Na área da saúde os programas preventivos colocam Santo Antônio entre as melhores nos atendimentos prestados. Nunca foi registrado um caso de dengue, se orgulha a administração municipal. Uma escola estadual e uma municipal atendem os estudantes da cidade. No período inverso ao das aulas os alunos participam do Projeto Alegria que oferece aulas de pintura, culinária, marcenaria, horta, esporte, bordado, costura, dança e coral, além de acompanhamento de psicólogo, nutricionista e fonoaudiólogo. Os alegrienses se orgulham também da sua riqueza cultural, folclórica e religiosa. As famílias passam de geração para geração as crenças e os costumes que são acompanhados por diversos turistas durante suas famosas festas.

O Reisado acontece no mês de janeiro com muita cantoria e comida em homenagem aos Três Reis Magos. Em maio, a festa em louvor a Santa Cruz leva toda cidade em romaria ao pé do Morro onde a cidade foi formada. Em junho, durante os festejos em homenagem ao Santo que dá nome à cidade, a festa mais famosa é a Mesa Comunitária. A Festa do Congo é outro evento imperdível. No mês de setembro, mais de 40 grupos tradicionais se apresentam durante quatro dias na praça central. E, para os turistas que gostam de aventura, o bóia cross e a asa delta estão garantidos nos rios e montanhas que cercam a cidade.

Ninguém sai de Santo Antônio da Alegria sem comprar os famosos queijos e doces caseiros que garantem um complemento de renda a diversas famílias. A geléia de mocotó e o canudinho de doce de leite estão entre os preferidos, mas tem o doce de leite cremoso e em pedaços, os doces cristalizados, as compotas, o doce de figo e de abóbora. Todos aqueles que o pessoal do sul de Minas e do interior de São Paulo sabe fazer como ninguém.

Dados

  • Propriedades: 677, maioria de micro e pequenas
  • Pastagem: 17.400 ha
  • Leite: 7.300.000 litros/ano
  • Carne bovina: 26.000 arrobas
  • Café: 1500 ha/ 4.750.000 pés
  • Laranja: 1.139 ha
  • Milho: 1.100 ha
  • Cana-de-açúcar: 1015 ha
  • Soja: 200 ha
  • Feijão: 100 ha
  • Tomate: 64 ha
  • Manga: 26 ha
  • Abacate: 12 ha

Fonte: Cati.

Janeiro e Fevereiro/2007

ABAG/RP