O projeto se transformou em Programa Educacional “Agronegócio na Escola”, e a Diretoria Regional de Ensino de Sertãozinho aderiu à iniciativa.
A ABAG/RP conquistou, em definitivo, seu grande parceiro: o professor Roberto Rodrigues, que desde então ministra, anualmente, a palestra que marca o início das atividades.
A palestra de capacitação aconteceu no Teatro Municipal de Sertãozinho. Participaram 200 professores, além de conselheiros da ABAG/RP, universitários da região, representantes de empresas associadas, e outros convidados.
Foram tratados assuntos com os quais os professores tinham pouca intimidade: dimensão e importância do agronegócio; presença no dia a dia das pessoas; desenvolvimento tecnológico; competitividade e protecionismo; diminuição da renda no campo e o início dos movimentos sociais; o agronegócio como solução para a geração de empregos e renda; a diminuição do “gap” social; e a manutenção da paz.
Logo após a palestra foi lançado o 2º Concurso de Redação. A ideia era que, antes de participar das atividades do Programa, os alunos escrevessem livremente sobre “Agricultura, Tecnologia e Meio Ambiente”, para avaliação da percepção dos jovens sobre o setor.
Os 6.200 alunos inscritos estavam aptos a concorrer. A premiação, para as três melhores redações, de cada escola, foi uma visita à 9ª Agrishow. Os 60 alunos, e os 20 professores responsáveis, visitaram a feira no dia 30 de abril.
A etapa seguinte da capacitação foi a visita de professores. No primeiro dia das férias de julho, 90 deles visitaram: Usina São Martinho, Fazenda Santa Izabel, Tatu Marchesan e Usina São Francisco. Em cada roteiro, uma equipe especialmente preparada para receber os educadores.
Nas usinas não viram apenas a fabricação de açúcar e álcool, mas conheceram o trabalho ambiental desenvolvido por elas: como são mantidas ou recompostas as áreas de preservação permanente, qual o tratamento dado à água do setor industrial, como é controlada a emissão de poluentes, além da relação das empresas com os funcionários e outros assuntos de interesse dos professores.
Nas fazendas conheceram o conceito moderno de administração rural. Viram como é feito o controle biológico de pragas, a colheita mecanizada de cana e a coleta de sementes para alimentar os viveiros e estufas de produção de plantas nativas. Na indústria de máquinas e equipamentos, o conceito de agronegócio ficou mais claro. O “antes” da porteira é um grande empregador em quase todas as cidades da região. Em Matão, são dezenas de indústrias trabalhando para o setor rural. Só a empresa visitada empregava diretamente 1.700 pessoas e gerava outros 500 empregos indiretos.
Depois de trabalharem o tema agronegócio em sala de aula, 200 professores levaram 4.900 alunos para visitas, no horário de aula. Sem lousas e livros viram, na prática, o uso de vários conceitos estudados, e ainda descobriram coisas novas.
Canaoeste, Cia Açucareira Vale do Rosário, Cocapec, Coopercitrus, Coplana, Fazenda Santa Isabel, Leite Nilza, Tatu Marchesan, Açucareira Corona, Usina Santa Elisa, Usina Santa Luiza, Usina São Francisco e Usina São Martinho receberam os alunos em 2002.
Um mês antes do encerramento das atividades do Programa Educacional “Agronegócio na Escola”, professores reuniram-se para trocar experiências sobre o programa. Foi realizada uma dinâmica por profissionais de psicologia para motivar e fazer com que todos repensassem suas missões enquanto educadores.
O Encontro de Professores, evento que marcou o encerramento das atividades do ano, aconteceu na E.E. “Aurélio Arrôbas Martins”, em Jaboticabal. Além da troca de experiências algumas escolas mostraram o que haviam desenvolvido durante o ano. O agronegócio foi inspiração para a arte. Os alunos da E.E. “Prof. José Luiz de Siqueira de Barrinha”, e os da E.E. “Dr. Luiz Zacharias de Lima”, de Monte Alto, encerraram o evento com duas peças de teatro. Os primeiros interpretaram a cartilha do Programa, e contaram a história da agricultura. Já os outros montaram uma apresentação com fantoches, na qual um menino da cidade precisava descobrir o que era o agronegócio, e foi ajudado por 4 bem humorados personagens: Dona Cebola, Dona Manga, Dona Goiaba e Dona Cana, em alusão às culturas predominantes na agricultura local.
Houve também a premiação dos melhores trabalhos realizados pelos alunos nos concursos de Frase e Desenho, que a partir de 2002 entraram para o calendário do Programa, juntamente com concurso de Redação. Os 3 melhores desenhos e frases foram premiados com bicicletas, máquinas fotográficas e relógios de pulso.
60 alunos vencedores
60 alunos vencedores
1º lugar: Amanda de Azevedo Sales, da E.E. Bruno Pieroni, de Sertãozinho.
2º lugar: Hélio Vinicius Morete, da E.E.José Pacífico, de Guariba.
3º lugar: Renata Cristina de Oliveira, da E.E. Joaquim Batista, de Jaboticabal.
1º lugar: Amanda de Azevedo Sales, da E.E. Bruno Pieroni, de Sertãozinho.
2º lugar: Hélio Vinicius Morete, da E.E.José Pacífico, de Guariba.
3º lugar: Renata Cristina de Oliveira, da E.E. Joaquim Batista, de Jaboticabal.
1º lugar: Caio Henrique Coró, da E.E Dr. Joaquim Batista, de Jaboticabal.
2º lugar: Cristiane Priscila de Oliveira, da E.E. Prof. José Luiz de Siqueira, de Barrinha.
3º lugar: Michele Alcaide, da E.E. Orminda Guimarães Cotrim, de Pitangueiras.
1º lugar: Caio Henrique Coró, da E.E Dr. Joaquim Batista, de Jaboticabal.
2º lugar: Cristiane Priscila de Oliveira, da E.E. Prof. José Luiz de Siqueira, de Barrinha.
3º lugar: Michele Alcaide, da E.E. Orminda Guimarães Cotrim, de Pitangueiras.